Louis Pasteur, foi um cientista francês do séc. XIX, desenvolveu a chamada Teoria Germinal da Doença, em que diz que a maioria das doenças é causada por germes. Pasteur estudou e identificou inúmeros micróbios responsáveis por várias doenças infecciosas.
Claude Bernard, foi um importante fisiologista francês, contemporâneo de Pasteur, foi responsável por uma descoberta revolucionária que é o conceito da homeostase (estabilidade controlada do meio interno). Ele defendia que a causa da doença era o “solo” (o meio interno, o organismo) em vez do “germe” (microrganismo). Bernard afirmava que os microrganismos patológicos são oportunistas e simplesmente se aproveitam de uma condição pouco saudável no organismo.

Bernard e Pasteur discutiram sobre este ponto e somente quando Pasteur encontrava-se no leito de morte disse: “Bernard estava certo. Eu estava errado. O germe não é nada. O meio é tudo.”
A ideia de Pasteur foi apadrinhada oportunamente pela indústria farmacêutica, passando a ocupar o atual paradigma médico na abordagem à doença.
A visão da homeopatia coincide com a visão de Bernard, na qual considera que o meio interno é o responsável tanto pelo adoecimento quanto pela cura do indivíduo.
O organismo é enfraquecido por fatores diversos, sejam externos ou internos, tornando-se susceptível à ação de microrganismos que causam o adoecimento.
Então como podemos evitar a doença ou até mesmo curá-la?
Estimulando o organismo a retornar ao seu equilíbrio interno (homeostase).
A homeopatia objetiva isso ao administrar o remédio correto, chamado similimum, de acordo com a sintomatologia que cada indivíduo apresenta, considerando os níveis mental, emocional e físico. Afinal, o ser humano é constituído de todos esses níveis interconectados e não separados.